quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O filé do bullshit

Vou começar falando de um fenômeno de internet que tem me intrigado nos últimos dias. Desde que aderi à moda, não consigo ficar totalmente alheia à questão. O Twitter é uma ferramenta em que, a cada dia, tem mais e mais gente interessada.
Cada um por seu motivo. Mas é aí que está o problema (ou a solução). Estudos comprovam que muito do conteúdo atualizado lá, não passa de bullshit. Mas o que para alguns tem características de bullshit, para outros pode ser o filé do que o Twitter tem para oferecer.
Eu, por exemplo, faço do Twitter mais uma ferramenta para desenvolver minha criatividade, assim como acho que se assemelha muito à Redação Publicitária. É preciso passar uma ideia clara e concisa. Não é fácil criar um texto maravilhoso que caiba nos míseros 140 caracteres oferecidos pela ferramenta. É para isso que existe o blog: para que os prolixos de plantão expressem toda sua prolixidade sem limite de espaço.
Não sou uma pessoa muito aberta a novas e tão diferentes tecnologias. Pelo menos o Twitter é isso para mim. Demoro um pouco para digerir e entender essas novas formas de comunicação, essas novas modas.
Acho que no caso do Twitter, até aderi logo, mas esse não é o ponto.
Um belo dia uma pessoa que se diz heavy user de Twitter deu a sua impressão sobre o andamento do meu: "Sinceramente? Seu Twitter tá chato."
Alegou que o Twitter não deve ser usado para o fim que uso, que é útil para passar links e coisas interessantes. E eu respondi que links são repasses. Onde está a criatividade nisso? "Olhe, sou um linkador criativo" Só se for...
As ferramentas colaborativas são fundamentais para o desenvolvimento do Homem. Não importam os fins e sim os meios. É fundamental se expressar e não importa o formato com o qual aquela pessoa fará diferença no mundo. Mas sim, fazer e diferença. Pelo menos para ela mesma.

O início de uma jornada

Não quero saber da vida dos outros, quer dizer, da dos outros eu quero. Não quero que saibam da minha.
É isso que eu pensava (não que ainda não tenha desistido de pensar). Aquela velha filosofia: Quem vê cara, não vê coração.
Fui, de certa forma, convidada a criar um blog. E não tinha como recusar o convite. (o blog vale nota =)).
Por isso vocês podem ter certeza de que será um blog bem elaborado.
Pensei num nome sugestivo, tomando como base aquele AMAR É... que vinha estampado em uma de minhas fronhas.
Acredito que esse blog sirva para um "auto-conhecimento de mim mesma". Mas claro que será útil para os leitores que não sejam eu (pelo menos é o que espero).
Talvez com meus textos, alguém saiba um pouco mais sobre minha vida ou algum assunto que esteja, de certa forma, relacionado a ela. Mesmo que esse alguém seja eu.