Vou começar falando de um fenômeno de internet que tem me intrigado nos últimos dias. Desde que aderi à moda, não consigo ficar totalmente alheia à questão. O Twitter é uma ferramenta em que, a cada dia, tem mais e mais gente interessada.
Cada um por seu motivo. Mas é aí que está o problema (ou a solução). Estudos comprovam que muito do conteúdo atualizado lá, não passa de bullshit. Mas o que para alguns tem características de bullshit, para outros pode ser o filé do que o Twitter tem para oferecer.
Eu, por exemplo, faço do Twitter mais uma ferramenta para desenvolver minha criatividade, assim como acho que se assemelha muito à Redação Publicitária. É preciso passar uma ideia clara e concisa. Não é fácil criar um texto maravilhoso que caiba nos míseros 140 caracteres oferecidos pela ferramenta. É para isso que existe o blog: para que os prolixos de plantão expressem toda sua prolixidade sem limite de espaço.
Não sou uma pessoa muito aberta a novas e tão diferentes tecnologias. Pelo menos o Twitter é isso para mim. Demoro um pouco para digerir e entender essas novas formas de comunicação, essas novas modas.
Acho que no caso do Twitter, até aderi logo, mas esse não é o ponto.
Um belo dia uma pessoa que se diz heavy user de Twitter deu a sua impressão sobre o andamento do meu: "Sinceramente? Seu Twitter tá chato."
Alegou que o Twitter não deve ser usado para o fim que uso, que é útil para passar links e coisas interessantes. E eu respondi que links são repasses. Onde está a criatividade nisso? "Olhe, sou um linkador criativo" Só se for...
As ferramentas colaborativas são fundamentais para o desenvolvimento do Homem. Não importam os fins e sim os meios. É fundamental se expressar e não importa o formato com o qual aquela pessoa fará diferença no mundo. Mas sim, fazer e diferença. Pelo menos para ela mesma.